Ok pessoal, este será o meu primeiro artigo nesta coluna aqui. Do que ela tratará? De dois assuntos que por natureza não tem relação entre si, mas quando se coloca o elemento “Dalton” no meio, eles tem tudo a ver: Games Alternativos e críticas ao mundo gamer atual.
Vou usar o termo “games alternativos” com algumas ressalvas, pois não sei se seria totalmente correto, dado que alternativo tem relação com o lance dos indie games, que por sua vez vêm de desenvolvedores independentes ou produtoras minúsculas. Dessa forma, quando digo “games alternativos”, estou me referindo, na verdade, àqueles games com qualquer um dos itens a seguir: histórias não-convencionais, gráficos não-convencionais, jogabilidade não-convencional.
Claro que não preciso dizer, que quem vai definir o que é convencional será eu, e por conta disso talvez não fique tão imparcial quanto a maioria gostaria, mas farei o possível.
Outra coisa que também vai rolar nessa coluna aqui será a crítica ao mundo gamer atual. Não no sentido técnico, mas mais no sentido prático: falar mais mal que bem.
Definindo melhor, levantarei “poréns” e colocarei em xeque jargões batidos, como “Black Ops é o melhor shooter que existe até hoje” ou “O PC Game vai morrer”.
E como “criticar o mundo gamer atual” se relaciona com o mundo do alternative gaming?
Simplesmente as circunstancias levaram os dois a serem contrários um ao outro.
Não vamos nos iludir, tanto um lado quanto o outro quer ganhar dinheiro. Porem, no mundo gamer em geral, eu considero que isso é feito através de meios de gosto duvidoso, como gráficos piscantes, eventos rápidos exagerados, visuais estonteantes, enredinho por vezes mixuruca, fáceis de engolir, do jeito que o povo gosta, ou altamente complexos, do tipo incompreensível de propósito, afinal, “é somente pra gente cabeça“.
Enquanto no alternative gaming, ou melhor, nos games não-convencionais, não existem essas barreiras: tudo é experimentado, tudo é feito pensando em romper com aquilo que a maioria das pessoas acharia legal/bonito. É pegar o publico por um lado diferente: o da novidade. Isso significa por exemplo, não ter necessariamente gráficos elaborados, mas que tenham algum propósito além do de impressionar (Zeno Clash) . Significa ter uma história não necessarimente cheia de tramas e altamente grandiosa, mas na maior parte das vezes simples, mas que te prenda pela forma como ela e a parte que você joga em si se relacionam (Shank).
Posso dizer a vocês, com certa margem de certeza, que o mundo gamer está caminhando cada vez mais para a complexidade. E nem sempre isso é bom. E este é o motivo que hoje em dia leva as pessoas, principalmente aquelas da minha geração, a ter tantos momentos nostálgicos quando olhamos para trás, passando um bom tempo contemplando a geração dos 8 bits.
Já estou me estendendo demais nesta introdução, e vou deixar para a próxima o post onde começarei de vez, que já aviso, será uma crítica!
Um abraço e até a próxima!