Enquanto muita gente nem sequer ainda andava em 1989, a Tecmo trazia ao mundo um dos jogos mais … mais … legais e não feliz com isso, a sua diversão seria seu maior pesadelo. Vinha ao mundo Ninja Gaiden (no Japão, 忍者龍剣伝 – Ninja Ryukenden = A Lenda da Espada do Dragão Ninja), o jogo narra a avetura do jovem filho de Ken Hayabusa, Ryu Hayabusa, descendente do clã ninja detentor da Dragon Sword. Ryu encontra em seu quarto uma carta de seu pai, que fora morto dias antes em um duelo. Ken diz para Ryu ir a América procurar por seu amigo Walter Smith, um arqueólogo que guarda consigo uma estranha estatueta.
Chegando aos States, começa o jogo e a aventura de Hayabusa ao longo de 6 Acts, indo teoricamente do Normal Hard até o ato Normal Troll de dificuldade. Uma das características marcantes dos jogos são suas belas “CG, opa CG não maaas, animações para abertura do jogo e a cada vez que concluir um Act. Cada animação vai trazendo ao jogador mais sobre a missão de Ryu e os rumos que ele segue até ao final que ele faz no jogo.
Na versão americana os Acts ficaram apenas indicando as fases porém, cada um tem um nome:
- Ato 1 – 宿命 “Shukumei” (Na cena do bar)
- Ato 2 – 脱出 “Dasshutsu” (A fuga)
- Ato 3 – 追跡 “Tsuiseki” (Seguindo pistas)
- Ato 4 – 罠 “Wana” (Armadilha)
- Ato 5 – 死闘 “Shitou” (Combate mortal)
- Ato 6 – 降魔 “Kouma” (A queda do Mal)
Hayabusa começa e termina o jogo armado com sua espada, seria uma kataná já que ela parece grande demais para ser uma ninja-to? E além de suas habilidades ninja, ao longo da aventura encontra itens especiais para ajuda-lo contra os vilões e chefões de fase. Itens como shurikens, shurikens em modo “power up” meio com bumerangue, habilidade de corte girando no ar e o incrivel hadouken, quer dizer, soltar fogo com sua pseudo ninja-to.
As animações dos personagens e de Ryu são simples e perfeita, você identifica fácil o que está vendo, claro sem contar aqueles bichos que vivem como tatus pelas fases, e destaco como melhor animação as águias das fases (aliás, o bicho chato do jogo). Para encarar tudo isso, Hayabusa apenas pula e corta, sempre em constante velocidade sem o direito de correr mais ou menos. Para os obstáculos, apenas consegue “grudar” na parede com suas garrinhas nas luvas (somente no segundo jogo ele viria conseguir escalar normalmente sem precisar ficar alá Jackie Chan).
As músicas embalam legal o jogo, a cada Act ou luta conra chefe. Os efeitos sonoros aparecem mais ao derrotar inimios e arremesar as shurikens ou labaredas. Em nenhum momento o som de 8 bit irá te decepcionar durante sua jornada. Muitas músicas são marcantes no jogo como a Act 4-2 e The Masked Devil.
Junte tudo isso e mais o fato de você não poder morrer. Quer dizer, você até pode porém, dependendo de quão longe estiver no jogo você irá voltar um longo caminho. Se você ama desafios, Ninja Gaiden é obrigação (sim, muitos jogo atuais são facéis perto deste clássico). Essa dificuldade de certa forma elevada, é crucial na hora do replay para muitos. Enquanto alguns podem desistir depois de travar em alguma parte, outros podem se animar em querer superar esse desafio e o que etão por vir.
Resumindo, Ninja Gaiden foi e é um dos melhores jogos e desafios para o Nintendinho, que teve e ainda tem vida por aqui em diversas forma (o meu parecia com o Mega Drive …) e se você não tem ou teve um ou mesmo a chance de alugar/comprar o jogo, aproveite o maravilhoso mundo da emulação para curtir esse clássico.
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