Tekken 5 é o sexto jogo da popular série de luta Tekken para PlayStation 2. Tekken 5, assim como Tekken 3, teve uma atualização para outra plataforma. O jogo Tekken 5: Dark Resurrection, lançado em 2006 para o PSP, traz melhorias em relação ao jogo original e ainda adiciona três personagens: Lili Rochefort, Sergei Dragunov e a volta de Armor King. Ao contrário de Tekken 5, Jinpachi Mishima pode ser controlado sem a necessidade de Game Shark/Action Replay
Parte da história que você pode ver na primeira OP do jogo: A final do King of Iron Fist Tournament 4 estava chegando. Jin Kazama lutaria com Kazuya Mishima para decidir quem ia lutar com Heihachi Mishima na final do torneio. Seria uma luta entre iguais, mas Jin manisfesta sua raiva se transformando em Devil Jin e vence Kazuya na arena Hon-Maru. Heihachi chega para lutar com Jin, mas também é derrotado e depois Devil Jin sai de Hon-Maru voando, sem dar a mínima para o prêmio.
Meros momentos depois da partida de Jin, helicópteros começam a aproximar-se do dojo. O som acorda Heihachi e Kazuya, e, momentos mais tarde, um esquadrão de Jack-4 invade Hon-Maru, já em algumas ruínas. Heihachi e Kazuya se unem para lutar contra os Jack-4, vencendo os andróides juntos. Mas Heihachi começa a perder sua força. Kazuya tira proveito disto, e joga seu pai para cima dos Jack-4, que se amontoam sobre ele enquanto Kazuya foge em sua forma Devil. Segundos mais tarde, um Jack-4 ativa uma bomba e destrói o dojo. A única testemunha da explosão é um misterioso agente, conhecido como Raven, que declara Heihachi morto para seus superiores. Raven é atacado por um Jack-4, que rapidamente é fatiado ao meio. No dia seguinte, a morte de Heihachi é anunciada em todo o mundo, e todos começam a prever o fim da Mishima Zaibatsu.
Antes de começar o fight, um aviso: farei analises evolutivas em comparação a Tekken 3, o ultimo Tekken revolucionário, já que não joguei o 4 por tempo suficiente pra comparar com o 5, grato!
É inegavel que temos um dos melhores gráficos, efeitos e visuais mais bonitos visto em jogos para PS2. A Namco fez um trabalho digno nesse aspecto desde expressões faciais em combate a cenários que abusam ao ponto de parecerem reais e não computação gráfica.
Os personagens estão perfeitos, mais perfeitos seriam se coisas ‘pequenas’ como cabelo acompanhar sua movimentação fosse realizada, desde o visual cibernético de Jack até a cara de bolacha da Asuka Kazama. É incrível como os personagens não mudam tanto em relação as CGs na hora das lutas.
Alguns cenários merecem destaque como Acid Rain (luta na chuva em cima de prédio em Hong-Kong), Catedral (de Devil Jin), Waterfall, Dragon, Ruins (simplesmente perfeito) e Cemitery.
Apesar de toda beleza, a Namco conseguiu dar umas derrapadas como as luvas de Jin serem visualmente iguais as em Tekken 3. Um jogo de PS2 ter um delise desse no gráfico, não pode.
Desde que acertou a mão em Tekken 3, as coisas só melhoraram nessa versão. As lutas saem bem natural, até mesmo quando combos absurdos são feitos, parece que vemos uma luta real. Os estilos de luta de cada participante do torneio, estão mais facéis de serem ‘decifrados’, principalmente os karatecas. Jin, Paul, Kazuya, Heihachi, Asuka, todos ao seu modo de lutar porém, todos karatecas. Hwoarang mesmo em roupas de motociclista, você nota que é um lutador de Tae Kwon Do (caso você nunca tenha o visto antes), Ganryu (E. Honda clone) assim como Roger e Steve tem estilo obvío, e por ai vai.
Com o aperfeiçoamento da jogabilidade, personagens que antes eram um verdadeiro desafio fazer um combo de 3 hits, viraram personagens mais fáceis de ser manipulado porém, isso não significa que Jin Kazama está totalmente um Ryu/Ken em seus golpes (com devidas proporções do fightplay) mas, nota-se que não é mais o absurdo pra fazer golpes como em Tekken 3. E você que curtia o personagem brasuca mais apelão de todos os tempos, fique feliz, pois tanto ele quanto a sua irmã e mais querida perosnagem brasuca fuck yea, estão com os golpes AINDA mais soltos que em Tekken 3.
Se tem outra coisa que impressiona depois dos gráficos sem dúvidas é a trilha de Tekken. Desde a bela Sparking rolando na segunda OP, ao trabalho magnifico de dublagem.
Falando em dublagem, cada personagem recebeu seu ídioma de origem nos diálogos logo, nem todo mundo fala inglês ou japonês. Jin, Asuka, Jinpachim Heihachi, Ganryu falam japonês, Paul, Bryan, Steve, Murdok, Nina, Ana e outros falam inglês e alguns com o sotaque de seu país.
Em meio a tudo isso, é engraçado que Hwoarang falando coreano, consiga se comunicar com Jin que somente fala japonês. Lei fala tanto chinês quanto inglês, seguindo sua inspiração de criação Jackie Chan. A grande falha da Namco aqui é justamente com os brasileiros. Não bastasse em certa parte dizer que Eddy é rico, tanto o capoeirista supremo e sua discipula, falam inglês. Convenhamos que não custaria nada ambos falarem português-br #PorraNamco
Se em Tekken 3 tinhamos o Tekken Force, aqui temos o Devil Within. Um pequeno beat n up protagonizado por Jin em busca de seu passado e entender porque tem o gene do demônio. Os controles são simples, mas certas partes a dificuldade cresce absurdamente contra inimigos ‘normais’. Terminando, sua recompensa será Devil Jin (ou faça 200 batalhas para habilita-lo)
Tradiconal na série, você pelo menos irá jogar umas 11 vezes ou seja, o fator replay impera em Tekken. Como é tradição do jogo, cada vez que você terminar o jogo com um perosnagem, habilta-se um secreto (você não pode fechar 2 vezes com o mesmo). Além de querer habilitar todo mundo, ‘testar’ os personagens e ainda quebrar tudo ‘com o demônio’, os finais também será a tentação para jogar mais.
Com bela visual, trabalho de dublagem e Christie Monteiro, contrastando com a falha de não dublar português e, mesmo com gráficos absurdamente lindos, temos algumas coisas um pouco feias. Tekken 5 é obrigação para os fãs de jogos de luta.