Doctor Zé – Devoradores de Controles http://www.devoradoresdecontroles.com.br Podcast para o público gamer... Devorem seus controles! Wed, 10 Feb 2016 21:14:55 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.5.1 Copyright © Devoradores de Controles [email protected] (Devoradores de Controles) [email protected] (Devoradores de Controles) 1440 http://devoradores.com.br/wp-content/uploads/devoradores-600.jpg Devoradores de Controles http://www.devoradoresdecontroles.com.br 144 144 Devoradores de Controle o podcast para o público gamer Podcast para o público gamer... Devorem seus controles! Devoradores de Controles Devoradores de Controles [email protected] no no 3DS – E aí? http://www.devoradoresdecontroles.com.br/2011/06/06/3ds-e-ai/ http://www.devoradoresdecontroles.com.br/2011/06/06/3ds-e-ai/#comments Mon, 06 Jun 2011 06:16:41 +0000 /?p=1655

O 3DS foi lançado há alguns meses, mas não está andando bem das pernas. Baixas vendas aliado a poucas quantidades de jogos são os principais motivos. Mas esse mal desempenho teria como causa raíz,  um console ruim, mal desenvolvido? Após ter adquirido um, resolvi fazer essa coluna para responder principalmente a esta questão, mas algumas outras que forem surgindo em sua mente, por isso vamos logo ao que interessa…..

O 3DS é bom? Sim, é um ótimo aparelho e sua principal funcionalidade – 3D – é executado maravilhosamente bem (não tão bem para pessoas que utilizam óculos).

Ótima tela para exemplicar o 3D. Tudo exposto com as notificações de fundo

As funcionalidades que o aparelho traz nativamente, também são ótimas pedidas se bem implementadas, algo que todos os software que acompanam o aparelho de uma maneira ou de outra, utilizam.

 

O design do aparelho é bem similar ao DS Lite, com a adição da tela Wide, que ajuda bastante e também do controle analógico, ideal para uma melhor precisão, aliás vale dizer que esse analógico possui um ótimo encaixe e o dedão não escapa da mão, como acontece com alguns de outros consoles. Um ponto negativo, fica para o novo posicionamento da caneta, que fica na parte traseira do aparelho, já que a forma como era no antecessor, era muito mais fácil de se pegar.

Duas coisas que me agradaram bastante no novo 3DS foi a possibilidade de reorganizar os ícones de software, desde uma única linha horizontal até diversas pequenas colunas. Veja o vídeo que fiz para entender melhor.:
Organizando ícones no 3DS

A segunda é o Game Notes, ferramenta que é utilizada em conjunto com algum software em estado suspenso (este estado é possível apenas para softwares nativos do 3DS, jogos desenvolvidos no DS não suportam), para que possa anotar a informação contida na tela (em qualquer uma das duas). Isso é bastante útil para jogos onde se precisa anotar algum número, pista, etc… e que deve ser lembrada no futuro para destrancar, resolver algum enigma.

Desconsiderem a cara de louco....

O uso de Miis, iniciado no Wii, também existe aqui com a ótima adição de se tirar uma foto da pessoa que terá o personagem criado. Nem sempre é perfeito, mas o resultado em alguns momentos fica bastante engraçado. Além disso, o Mii Plaza também foi migrado para o portátil, com o diferencial de que ele funciona através do Street Pass. Infelizmente, poucas pessoas em São Paulo devem ter, já que meu Plaza tem ao todo 1 Mii, mesmo depois de já ter andado por semanas com ele.

E já que falei do Street Pass, essa é uma das ferramentas mais legais e mais promissoras do portátil. Com ele, é possível conhecer novas pessoas, ter seus Miis trocados e até receber desafios no meio da rua.

Se você comprar(ou) o 3DS sem nenhum jogo, não se preocupe. Seguindo a tradição da Nintendo, há dois jogos que se não levarão dias/semanas para serem zerados, darão bastante diversão enquanto os cartuchos não chegam. Estou falando do ArGames e do FaceRaiders. O primeiro, utiliza a realidade aumentada para funcionar. Com algumas cartas que vem com o portátil, é possível – a partir delas – gerar animações de personagens da Nintendo e também um pequeno jogo de atirar bolas em alvos e no final em uma espécie de Dragão. Já FaceRaiders utiliza o giroscópio para também brincar com a realidade aumentada. Ele tira uma foto de você ou de algum rosto que queira, insere em um tipo de nave guiada só pela cabeça, a partir daí, é necessário atirar em várias dessas que irão aparecer no cenário em que está (sim, ele usa a camera para criar o cenário, bem legal). O objetivo é salvar a face raptada.

Não poderia me esquecer de falar das cameras e da possibilidade de se tirar foto 3D, é algo realmente muuuito bacana. Uma pena é que a qualidade das cameras não são tão altas, o que obriga o uso durante o dia.

Aí você se pergunta. Poxa, o colunista praticamente só fez elogios ao aparelho, então porque não está vendendo? A resposta é simples e dividida em duas.: 1) Os jogos prometidos na E3 ainda não sairam e 2) é caro, $ 250 em um portátil é muita coisa.

Apesar disso, torço bastante para que o 3DS comece a vender, é um ótimo portátil com funcionalidades muito bacanas. Os jogos prometidos na última E3 são ótimos e devem alavancar bastante as vendas. Aguardemos….

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Commandos http://www.devoradoresdecontroles.com.br/2011/04/29/commandos/ http://www.devoradoresdecontroles.com.br/2011/04/29/commandos/#comments Fri, 29 Apr 2011 05:51:38 +0000 /?p=1150

Estava navegando pela Steam alguns dias atrás e percebi que fazia um bom tempo que não jogava algum game bacana de estratégia, seja em turno ou tempo real mesmo. Acredito que fazia pelo menos uns 6 anos desde a minha última derrota em Age of Empires II (sim, eu era ruim de doer), por isso resolvi no mesmo momento entrar na sessão e ver o que a Valve havia reservado para saciar a minha sedenta vontade de ficar parado, sem quase mexer o mouse e olhando para personagens minúsculos que mal se moviam, após mandar uma determinada ação.

Fiquei navegando por um bom tempo, tentando achar algum que me cativasse. Mesmo com títulos consagrados na lista, nenhum fazia aquela vontade insana de começar a jogar imediatamente vir à tona. Talvez eu já soubesse o que queria, mas meu consciente ainda não tinha processado. Fato é que resolvi por um breve momento digitar no campo de busca pela palavra Commandos. Foi o suficiente para descobrir o que queria e perceber que todos os jogos de uma das melhores séries que já havia jogado em toda a minha vida estavam lá, a preços de banana. Levou apenas 5 minutos para comprá-los (não comprei o meliante Strike Force e já explico o motivo) e mais 20 para baixar a primeira versão com a qual estou perdendo noites de sono para finalizar (parei de escrever essa coluna várias vezes para continuar a jogatina).

A série é dividida 4 games (na verdade 5, mas não considero o meliante já mencionado).:
– Commandos 1 Behind Enemy Lines
– Commandos 1 Beyond the Call of Duty
– Commandos 2 Men of Courage
– Commandos 3 Destination Berlin

O primeiro, sucesso de vendas e críticas possui 20 missões, muitas baseadas em filmes. Os personagens são guerreiros treinados em determinadas habilidades (uma por personagem), permitindo assim atravessar rios a nado, se infiltrar no inimigo como espião, preparar e explodir bombas, dirigir carros, etc… A dificuldade do jogo é primorosa e enche os olhos daqueles que procuram por bons desafios. Não basta apenas mover o seu personagem aleatoriamente. É preciso acompanhar o andamento das tropas inimigas, sejam seus passos ou até somente seus olhos, tudo para garantir não ser visto e assim não comprometer a missão. A diversidade de objetivos e locais, também é um ponto positivo. Haverá montanhas encobertas de neve onde é necessário tomar cuidado com as pegadas deixadas, hidreelétricas para serem mandadas para o ar, resgatar aliados presos no norte da áfrica, tudo com o máximo de cuidado e inteligência.

Beyond the Call of Duty está mais para uma expansão do que para uma nova sequência, porque possui apenas 8 missões, mas – pasmen – ainda mais dificeis do que a do primeiro jogo. Algumas melhorias foram feitas deixando o jogo ainda melhor. O nível de stealth foi aumentado, incluindo inclusive imensos cenários, onde nenhum tipo pode ser disparado, caso contrário o objetivo foge de carro.

Infelizmente (deixo claro que essa é a minha impressão), as outras duas sequências foram bastante inferiores às duas primeiras. Apesar de melhorias importantes como mudança para Engine 3D, possibilidade de visualizar internamente os imóveis, rotação no cenário (Destination Berlin), novos personagens, novas habilidades, o jogo pecava por uma excessiva lentidão na execução das tarefas (sim, me refiro ao movimento dos personagens) e principalmente na descaracterização dos personagens originais. Ainda eram os mesmos, mas a voz, o sotaque, as respostas que eles lhe davam após um comando iniciado e executado, eram totalmente diferentes dos originais (você consegue assistir um filme dublado do Stallone sem ter sido dublado pelo dublador oficial dele? Provavelmente não, rs). Aliado a isso, a versão 3 possuía missões fáceis e pequenas.

Patinho mais que feio

Já deu para perceber que negligêncio a existência do entitulado Strike Forces. Minha raiva com o jogo é simples. 1. Ele é FPS. Não entenda errado, gosto muito desse estilo, mas a mudança se deu porque era a época (2006) que esse tipo de jogo ganhava muita força, ou seja, a mudança foi somente por moda. 2. A estratégia foi, veio a ação. A idéia era mesclar ambos, exatamente como nos jogos anteriores, mas do segundo nada se viu e parecia um Call of Duty com outro nome. 3. Genérico. Imagina um FPS genérico. Não é dificil. Imaginou? Então troca o nome por Commandos – Strike Force e o resultado será o mesmo.

Apesar das falhas que os últimos jogos cometeram, não posso deixar de dizer que Commandos é uma das séries mais celebres que joguei no PC. Jogá-la, traz aquela magia que somente quem estava na época dos adventures da LucasArts, da Sierra ou dos primeiros jogos da própria Eidos (distribuidora aqui) entende. Se com esse texto, eu puder fazer você leitor, entendê-la e melhor, experimentá-la, terei cumprido meu papel com a coluna dessa semana.

PS.: Por ser jogos antigos, alguns problemas podem ocorrer em sistemas mais novos (windows 7 por exemplo), por isso é bastante recomendado acessar o fórum da Steam. Lá tem um guia criado pelos usuários para corrigir esses bugs. Segue o endereço http://bit.ly/m2QPKF

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Heróis http://www.devoradoresdecontroles.com.br/2011/04/15/herois/ http://www.devoradoresdecontroles.com.br/2011/04/15/herois/#comments Fri, 15 Apr 2011 06:41:37 +0000 /?p=1003

 

Quando Duke Nuken Forever teve seu cancelamento anunciado, confesso que fiquei bastante chateado. Não somente porque seu antecessor – Duke Nuken 3D – foi um ótimo jogo na época ou porque foi um dos jogos que mais senti orgulho em zerar (tinha somente 12 anos ou algo perto disso), mas principalmente porque sabia que naquele momento o mundo do jogos enterrava um dos maiores heróis que já existiu.

 

Duke não segue a linha da maioria dos (entenda-se também atuais) heróis criados. Personagens que se baseiam em clichês de passados misteriosos, cicatrizes geradas em algum tipo de trauma, tímidos, perda de um ente querido, etc, etc… Duke consegue ser orgulhosamente raso em sua complexidade, deixando claro que se importa apenas com mulheres, putaria, e ‘sombra e água fresca’ e principalmente se mostra um grande de um filha da p*** quando resolve “salvar o planeta” porque suas paixões estão sendo roubadas.

 

Esse tipo de ousadia, em se criar um personagem marcante e totalmente avesso ao que a “lei” do politicamente correto prega hoje simplesmente não existe mais. Quase todos os atuais heróis buscam algum tipo de redenção espiritual, porque dessa forma as produtoras podem camuflar a violência existente no jogo, exclamando aos quatro ventos que o jogador encarna um herói com boas intenções.

 

Esse tipo de ação por parte das produtoras, apenas mostra como a maioria possui medo de inovar e gosta daquele feijão com arroz básico. Claro, não é à toa que esta geração, com suas poucas exceções, está um marasmo sem tamanho. Genéricos que entram no mercado aos montes e que, ou passam desapercebidos pela maioria ou, apesar de venderem milhões são rapidamente esquecidos e engavetados.

 

Talvez eu esteja querendo demais. Mexer em um time, se o próprio mercado aceita alguns dos que são produzidos. Um lançamento de peso, como um novo Duke Nukem seria sensacional… OH WAIT!!!
I’m gonna kick your ass, bitch!

 

 

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